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Técno que vendia grampos é

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preso

O homem preso oferecia não apenas grampos ilegais a detetives particulares, mas vendia também o conteúdo de escutas autorizadas pela justiça no mercado negro.

A polícia prendeu em flagrante Robson Menesostalo, funcionário da empresa Telsul, que presta serviços para a telefônica.

O técnico tinha acesso privilegiado à central de telefonia. A polícia ainda não tem certeza se ele agia sozinho ou com ajuda de cúmplices. Da central, era possível realizar um grampo ilegal, transferindo as ligações para um terceiro número, localizado à distância. Por exemplo, na casa de uma pessoa envolvida, onde as conversas seriam gravadas.

Além disso, a polícia descobriu que o técnico também ofereceu, pelo menos uma vez, o conteúdo de escutas telefônicas legais, feitas com autorização judicial, a um detetive particular. Estas conversas poderiam ser vendidas às pessoas sob investigação ou a um adversário.

O cliente do advogado Guilherme da Silva, um detetive particular, foi quem recebeu a oferta: por R$ 5 mil, ele poderia ouvir as conversas telefônicas de terceiros. Guilherme da Silva afirma que “foram oferecidos grampos judiciais, que são gravações feitas pela empresa competente, no qual um juiz determina que essas gravações sejam feitas. Os dois grampos não-judiciais, que são qualquer pessoa que ele grampearia, e mais os dois ofícios que dão autorização para fazer os grampos judiciais”. O pacote previa a possibilidade da interceptação de quatro até linhas.

O que chamou a atenção da polícia é que duas das linhas interceptadas tinham sido grampeadas por determinação da Justiça. Uma das ordens partiu de um juiz federal de Ribeirão Preto e a outra, do juiz da décima vara federal de Brasília.

Naief Saad Neto, o delegado que investiga o caso, diz que “números das linhas evidentemente vão ser preservadas, uma vez que não há interesse em divulgá-las pra não atrapalhar a investigação lá feita pela, pelos órgãos federais”.

Para a polícia, o esquema expõe uma fragilidade na segurança de empresa prestadora de serviço de telefonia, a Telsul.

Naief Saad Neto afirma que ”ele tinha acesso a uma informação muito importante e perigosa de ser revelada porque atrapalha bastante as investigações que tanto pela Polícia Civil como a Polícia Federal estão em andamento”.

Em nota, a Telefônica disse que "possui severas normas para manter a segurança de sua rede" e esclarece ainda que "no caso da execução de ordens judiciais para interceptação telefônica, o trabalho é realizado prioritariamente por funcionários da própria Telefônica. E quando há envolvimento de funcionários de empresas contratadas, é assinado um termo de confidencialidade."

A Telsul não foi encontrada para comentar o caso.

 

 

“Sou um cérebro, Watson. O restante de mim é um mero apêndice”

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